Salinização, poluição, escassez de água e baixos níveis freáticos exigem que, depois do Douro, do Mondego e do Guadiana, o Governo do país invista agora com urgência no maior rio da Península Ibérica.
Agora, e com alguma urgência, é a vez do Tejo e da sua bacia hidrográfica, que desde a construção há já mais de 45 anos das barragens de Belver (concluída em 1952), Fratel (1973) e de Castelo do Bode (concluída em 1951 no afluente Zêzere) pouco atenção tem obtido por parte dos responsáveis governamentais do país. A opinião é defendida e sustentada pelo tenente-general António José Maia de Mascarenhas, engenheiro civil de estruturas, que tem dedicado muito estudo e particular atenção aos problemas ligados a construções hidráulicas, tendo integrado ainda jovem a equipa do Ministério das Obras Públicas (MOP) que se dedicou ao Plano de Rega do Alentejo. (...)
"Está na hora de, dadas as alterações climáticas e com o nível freático cada vez mais baixo, olhar para o Tejo”, diz, ilustrando com o facto de no Entroncamento, onde reside, ter de se fazer um furo artesiano com uma profundidade superior a 100 metros para se encontrar água, quando a cidade está apenas 40 metros acima do nível do mar. (...)
Mas o rio tem ainda outras agruras, algumas delas produtos de segunda geração, e resultantes de outros males anteriores. “São os casos dos detritos sólidos resultantes das enxurradas e a decapagem de detritos devido aos incêndios, que é preciso tratar, mas com meios naturais". (...)
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