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16 ABR 2020
Economia - Startups da região atravessam grandes dificuldades
Por Jornal Abarca

Um inquérito realizado pela Nersant abrangeu 294 empresas, tendo obtido resposta de 56 destas. Cerca de 91% das empresas responderam que registaram quedas na faturação. Destas, 75% terão tido quedas superiores a 70%.

Quando se questiona relativamente à actividade da empresa, 57,14% afirma que suspendeu a atividade e em 23,81% houve uma suspensão parcial.

No que diz respeito ao recurso às linhas de crédito, 76,74% não equaciona esta solução, enquanto que 9,3% já recorreu. Daqui se pode deduzir que a fragilidade das empresas é grande, podendo estar a haver alguma relutância em correr mais riscos, num momento de grande incerteza.

Quando instados a pronunciarem-se se irão recorrer às moratórias, 72,09% afirma que não, enquanto que os restantes ou já recorreu ou vai recorrer nos próximos dias. Estes dados são muito preocupantes, pois podemos estar perante uma percepção pouco objetiva do momento que se está a viver e o tempo que vai demorar a recuperar e normalizar a economia.

Sobre o recurso ao lay-off simplificado, 90,48% não o vai requerer. É natural este número, pois a generalidade das empresas tem poucos recursos humanos na empresa, sendo que na sua maioria o sócio-gerente é o único trabalhador. Deste modo, como as medidas aprovadas até hoje não preveem o apoio aos gerentes/administradores, estes empreendedores estão completamente desprotegidos e poderão originar situações muito graves nestas pessoas, por falta de protecção na eventualidade de continuarem sem faturar ou se tiverem que encerrar as suas empresas.

O inquérito também procurou compreender como estava a procura, tendo obtido as seguintes respostas: redução muito forte e forte em 86,11%. Quando se pretende conhecer a expectativa sobre a procura futura, os resultados são iguais: redução muito forte ou forte para 86,11% dos inquiridos. Em termos de tesouraria neste momento, o impacto é considerado Muito Forte e Forte para 85,72% dos empreendedores. Quando questionados sobre o impacto esperado no futuro próximo, esta é Muito Forte para 66,67% e Forte para 21,43%.

A situação começa a ganhar contornos dramáticos para os empresários destas empresas com os empresários a ficarem colocados numa situação delicada e com prespectivas preocupantes sobre os próximos tempos.

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