O dia de casamento é encarado como uma data de sonho mas, por causa da Covid-19, esse é agora um momento obrigatoriamente diferente. Os noivos mostram-se adaptados, mas o negócio revela quebras preocupantes nas receitas. Nada será como dantes, mas o maior vírus será sempre o amor.
Tatiana Reis, 37 anos, reconhece uma “situação muito grave com uma quebra muito grande” mas prefere não quantificar: “Estamos a falar de muito dinheiro”, afirma. “Por ano costumamos realizar cerca de 150 casamentos e a taxa de adiamento foi total”, diz. (…)
“Quando comunicámos à nossa equipa que íamos fechar houve pessoas a chorar. E o pior de tudo foi a incerteza porque não sabíamos quando íamos reabrir”, diz com as lágrimas nos olhos. (…)
Margarida Mendes, 46 anos, fotógrafa natural de Torres Novas, conta que viu o número de casamentos reduzido a apenas 20% do que tinha agendado. “Esta indústria tem uma actividade sazonal, o verão é fundamental para o equilíbrio durante o ano”, conta, mostrando-se “preocupada com o futuro”. (…)
Sem outra forma de obter rendimentos, Margarida anseia por um regresso rápido à normalidade possível “para fazer o que mais amo que é contar histórias de amor através da minha lente”. (…)
Poderá ler o resto da reportagem na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.