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02 MAI 2020
REPORTAGEM - Palm(ad)as nas Costas
Por Jornal Abarca

Desorganização, medo, conflitos, coacção, desespero e falta de reconhecimento. Os enfermeiros vivem um momento dramático mas não viram a cara à luta. Às palmas nas varandas não há um reconhecimento merecido do estatuto profissional. Para a luta destes heróis ainda não há cura. 

“A normativa da Direcção Geral da Saúde (DGS) recomenda a troca de máscara no máximo a cada cinco horas, mas recebemos um e-mail do CHMT para guardarmos a máscara num saquinho à hora de almoço”, queixa-se. (...)

O episódio mais dramático aconteceu quando uma equipa de enfermeiros se recusou a fazer a prestação de cuidados porque “as máscaras que tinham até as instruções estavam em chinês, e as máscaras não se adaptavam anatomicamente a todas as faces, os elásticos feriam o rosto”, explica. (...)

E continua listando os materiais em falta: “Usamos sacos de plástico como protecções de calçado”, garante. Bianca vai mais longe e lembra que esses sacos eram “atados com adesivo” o que os coloca em perigo: “Os pés têm de estar bem protegidos porque tocam no chão que é uma superfície altamente contagiante”. (...)

“Temos quase a ser certeza que somos heróis agora, mas quando isto passar vamos ser os mesmos profissionais sem condições, sem aumentos, sem progressão de carreira, essas coisas todas”, começa por dizer Joana. (...) De facto, já há muito que os enfermeiros, que agora recebem palmas nas varandas, lutam sozinhos por melhores condições laborais. (...)

Poderá ler o resto da reportagem na edição em papel do Jornal Abarca, disponível nos postos de venda habituais.

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