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23 AGO 2022
OPINIÃO | "Uruguai suspende vacinação de crianças contra Covid-19", por António Carvalho
Por Jornal Abarca

Para análise de contratos e de ‘composição das substâncias

Governo anunciou que acatará a sentença, mas entrará com recurso contra a decisão. Por O Globo; Agências Internacionais — Montevidéu 07/07/2022   

Uruguai suspende vacinação de crianças contra Covid para análise de contratos e de ‘composição das substâncias’ Alexandre Cassiano / Agência O Globo

Um juiz do Uruguai determinou nesta quinta-feira a “suspensão imediata” da vacinação contra o coronavírus para menores de 13 anos no país, até que sejam analisados os contratos entre o governo e a farmacêutica Pfizer e a “composição das substâncias” contidas no medicamento. O juiz Alejandro Recarey, que atua como suplente em um Tribunal Contencioso Administrativo, tomou a decisão após a apresentação de um recurso para suspender a aplicação da vacina em crianças, prevista no país a partir dos 5 anos de idade, de forma voluntária.
A suspensão, comunicada em uma decisão emitida nesta quinta, permanecerá vigente até a publicação integral de “todos os contratos de compra destas vacinas” e dos documentos que “detalhem a composição das substâncias a inocular”, diz a resolução.
O governo do presidente Luis Lacalle Pou, que foi requisitado junto com a Pfizer para apresentar informações sobre as vacinas pelo mesmo magistrado, anunciou que acatará a sentença — que tem efeito imediato —, mas que também entrará com recurso contra a decisão.
Para a decisão, Recarey entendeu que deve ser “fornecido aos responsáveis dos menores que se vacinem” um texto “que informe completamente e com clareza” sobre o conteúdo das injeções, seus benefícios, os riscos de sua aplicação, “com detalhe de natureza, probabilidade [e] magnitude”, e os “efeitos adversos já detectados, em sua totalidade”.
As disposições do contrato firmado entre o governo uruguaio e a Pfizer não foram apresentadas publicamente no país, que tem mais de 3,5 milhões de habitantes e está entre as nações que vacinaram mais rápido a população contra a Covid-19 em todo o mundo.

Antes da sentença, o governo uruguaio questionou a parcialidade do magistrado “por ter dado sua opinião anteriormente sobre o mesmo assunto”.
Em um comunicado publicado nesta quinta-feira, o Ministério de Saúde Pública do Uruguai assinalou que a vacinação no país esteve “baseada nas evidências científicas disponíveis”.

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